Rede colaborativa para garantir equidade no acesso, promover inovação e melhorar a jornada do doente oncológico
A Unidade Local de Saúde de Braga é uma das instituições fundadoras da Infraestrutura Compreensiva de Cancro do Norte de Portugal (Comprehensive Cancer Infrastructure of North of Portugal – CCINP), projeto piloto que visa garantir o acesso equitativo a cuidados oncológicos de excelência.
A criação desta rede colaborativa foi formalizada ontem, no Instituto Português de Oncologia do Porto, através da assinatura de um protocolo entre as entidades integrantes: IPO do Porto, ULS do Alto Ave, ULS de Braga, ULS de Gaia/Espinho, Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S).
O evento contou com a presença de representantes da Direção-Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), do Programa Nacional das Doenças Oncológicas da Direção-Geral da Saúde (DGS), do Infarmed e da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB).
A Infraestrutura Compreensiva de Cancro do Norte de Portugal pretende ser uma rede colaborativa entre instituições para promover uma jornada do doente oncológico mais coordenada, garantir o acesso a cuidados de excelência, potenciar a investigação clínica e a inovação terapêutica, reduzir custos em saúde e contribuir para o desenvolvimento social e económico da região.
A ULS Braga esteve representada na cerimónia pelo Presidente do Conselho de Administração, Américo Afonso, e pela Diretora Clínica para os Cuidados de Saúde Hospitalares, Paula Felgueiras. “A participação da ULS Braga nesta infraestrutura representa um passo determinante para reforçar a qualidade, a inovação e a equidade no acesso aos cuidados oncológicos. É através da cooperação entre instituições de saúde, investigação e associações de doentes que conseguiremos oferecer respostas mais integradas e eficazes a quem enfrenta a doença oncológica, colocando sempre o doente no centro da nossa ação”, afirma Américo Afonso.